Métodos Contraceptivos
Métodos anticoncepcionais (contraceptivos)
A prevenção da gestação não planejada é fundamental, principalmente para adolescentes e adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser orientados precocemente, uma vez que a idade para início das relações sexuais está diminuindo cada vez mais, enquanto estão aumentando o número de adolescentes grávidas.
Os métodos contraceptivos podem ser divididos didaticamente em: comportamentais, de barreira, dispositivo intra-uterino (DIU), métodos hormonais e cirúrgicos.
A escolha do método contraceptivo deve ser sempre personalizada levando-se em conta fatores como idade, números de filhos, compreensão e tolerância ao método, desejo de procriação futura e a presença de doenças crônicas que possam agravar-se com o uso de determinado método. Como todos os métodos têm suas limitações, é importante que saibamos quais são elas, para que eventualmente possamos optar por um dos métodos. Todavia, naorientação sobre os métodos anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e HIV/AIDS), mostrando a importância dos métodos de barreira, como os preservativos masculinos ou femininos.
Componentes:Jamile alves,Ailton,Nildo,Gislaine,Marcio,Wendell
terça-feira, 19 de agosto de 2008
gravides na adolecencia
A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade contemporânea, pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo. A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entramos em outra polêmica, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as conseqüências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente. É muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação.
Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Alguns especialistas afirmam que quando o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola promove explicações sobre como se prevenir, o tempo certo em que o corpo está pronto para ter relações e gerar um filho, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de doenças sexualmente transmissíveis. O prazer momentâneo que os jovens sentem durante a relação sexual transforma-se em uma situação desconfortável quando descobrem a gravidez.
É importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente comece o pré-natal, receba o apoio da família, em especial dos pais, tenha auxílio de um profissional da área de psicologia para trabalhar o emocional dessa adolescente. Dessa forma, ela terá uma gravidez tranqüila, terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade.
componentes:welligton conceição,Jamile Macedo,Daniela p.Santos,Jailson Ramos,Ronaldo,Raquel,Ingrid,tailane luz
A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade contemporânea, pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo. A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entramos em outra polêmica, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as conseqüências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente. É muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação.
Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Alguns especialistas afirmam que quando o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola promove explicações sobre como se prevenir, o tempo certo em que o corpo está pronto para ter relações e gerar um filho, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de doenças sexualmente transmissíveis. O prazer momentâneo que os jovens sentem durante a relação sexual transforma-se em uma situação desconfortável quando descobrem a gravidez.
É importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente comece o pré-natal, receba o apoio da família, em especial dos pais, tenha auxílio de um profissional da área de psicologia para trabalhar o emocional dessa adolescente. Dessa forma, ela terá uma gravidez tranqüila, terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade.
componentes:welligton conceição,Jamile Macedo,Daniela p.Santos,Jailson Ramos,Ronaldo,Raquel,Ingrid,tailane luz
doenças sexualmente transmissíveis (DST)
Doenças sexualmente transmissíveis (DST), antigamente chamadas de doenças venéreas, são aquelas que você adquire ao ter contato sexual (vaginal, oral ou anal) com alguém que já tenha DST. Causadas por várias bactérias e vírus, mais de 20 doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres. Ainda que algumas doenças sexualmente transmissíveis tenham cura, outras acompanham a pessoa por toda a vida (não têm cura). Doenças sexualmente transmissíveis podem afetar a saúde física, emocional e a qualidade de vida da pessoa. Especialistas acreditam que ter uma doença sexualmente transmissível eleva as chances da pessoa ser infectada com o HIV, o vírus que causa AIDS.É muito comum a pessoa não apresentar sintomas das doenças sexualmente transmissíveis, na maioria das vezes nos estágios iniciais da doença. Isso pode ocasionar a falta de tratamento até que a doença fique severa. A falta de tratamento precoce pode causar problemas sérios como infertilidade. Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem passar para o bebê durante o parto ou gravidez.
O que você precisa saber sobre doenças sexualmente transmissíveis?
Aqui estão algumas coisas que você precisa saber sobre doenças sexualmente transmissíveis:
Doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres de todas as idades, etnias e classes sociais. Adolescentes e adultos jovens têm doenças sexualmente transmissíveis mais freqüentemente do que outra faixa etária. Isso porque eles têm relações sexuais mais freqüentes e com mais parceiros.
A quantidade de pessoas contraindo doenças sexualmente transmissíveis está aumentando.
Você pode estar com um doença sexualmente transmissível, não apresentar sintomas, e assim mesmo a passar para outra pessoa. Por isso os testes são tão importantes. Converse com seu médico sobre a realização de testes para doenças sexualmente transmissíveis, especialmente se você tem mais de um parceiro sexual. Lembre-se que você não precisa apresentar sintomas para fazer os testes.
Doenças sexualmente transmissíveis podem causar problemas sérios de saúde para toda a vida, os quais tendem a ser mais severos em mulheres do que em homens.
Algumas doenças sexualmente transmissíveis estão relacionadas a alguns tipos de câncer.
A mãe pode passar uma doença sexualmente transmissível para seu bebê antes, durante e logo após o parto. Algumas dessas doenças sexualmente transmissíveis pode ser facilmente curáveis, porém outras podem causar danos ao recém-nascido e ocasionar problemas para a vida toda ou até a morte.
Doenças sexualmente transmissíveis são tratadas com mais sucesso quando diagnosticadas cedo. Há testes e muitos tratamentos para doenças sexualmente transmissíveis. Quando você tiver uma doença sexualmente transmissível é melhor procurar tratamento imediatamente. É importante saber que mesmo que o tratamento curar a doença sexualmente transmissível você pode tê-la novamente. componentes:alexandra nunes.taise lima. renata lima.jessica perreira.rosangêla gonçalves
O que você precisa saber sobre doenças sexualmente transmissíveis?
Aqui estão algumas coisas que você precisa saber sobre doenças sexualmente transmissíveis:
Doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres de todas as idades, etnias e classes sociais. Adolescentes e adultos jovens têm doenças sexualmente transmissíveis mais freqüentemente do que outra faixa etária. Isso porque eles têm relações sexuais mais freqüentes e com mais parceiros.
A quantidade de pessoas contraindo doenças sexualmente transmissíveis está aumentando.
Você pode estar com um doença sexualmente transmissível, não apresentar sintomas, e assim mesmo a passar para outra pessoa. Por isso os testes são tão importantes. Converse com seu médico sobre a realização de testes para doenças sexualmente transmissíveis, especialmente se você tem mais de um parceiro sexual. Lembre-se que você não precisa apresentar sintomas para fazer os testes.
Doenças sexualmente transmissíveis podem causar problemas sérios de saúde para toda a vida, os quais tendem a ser mais severos em mulheres do que em homens.
Algumas doenças sexualmente transmissíveis estão relacionadas a alguns tipos de câncer.
A mãe pode passar uma doença sexualmente transmissível para seu bebê antes, durante e logo após o parto. Algumas dessas doenças sexualmente transmissíveis pode ser facilmente curáveis, porém outras podem causar danos ao recém-nascido e ocasionar problemas para a vida toda ou até a morte.
Doenças sexualmente transmissíveis são tratadas com mais sucesso quando diagnosticadas cedo. Há testes e muitos tratamentos para doenças sexualmente transmissíveis. Quando você tiver uma doença sexualmente transmissível é melhor procurar tratamento imediatamente. É importante saber que mesmo que o tratamento curar a doença sexualmente transmissível você pode tê-la novamente. componentes:alexandra nunes.taise lima. renata lima.jessica perreira.rosangêla gonçalves
aborto
O que é o aborto?
Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de gestação é considerado abortado.
Aborto espontâneo
O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez. A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre, são distúrbios de origem genética.
Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a causas externas a ele (incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos).
Aborto provocado
Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina. Em função do período gestacional em que é realizado, emprega-se uma das quatro intervenções cirúrgicas seguintes:
A sucção ou aspiração;
A dilatação e curetagem;
A dilatação e expulsão;
Injeção de soluções salinas.
Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher. O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.
Aborto no Brasil
No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.
Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de gestação é considerado abortado.
Aborto espontâneo
O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez. A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre, são distúrbios de origem genética.
Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a causas externas a ele (incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos).
Aborto provocado
Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina. Em função do período gestacional em que é realizado, emprega-se uma das quatro intervenções cirúrgicas seguintes:
A sucção ou aspiração;
A dilatação e curetagem;
A dilatação e expulsão;
Injeção de soluções salinas.
Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher. O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.
Aborto no Brasil
No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.
componentes:luis felipe.jean matos.tais.iago ferrreira.willian menezes.italo bruno.adriana santos
abuso sexual
O abuso sexual acontece quando alguém (geralmente um adulto) usa uma criança ou um adolescente para se satisfazer sexualmente.
Essa satisfação sexual pode se dar de várias formas.
O abuso sexual geralmente é praticado com o uso de violência física, ou de ameaças, no entanto às vezes é usado o "carinho", para convencer a vítima a permitir o abuso - como se fosse um "segredo" do adulto e da criança.
O abuso sexual acontece com uso de:
violência ou
ameaça:
ou
a vítima sendo convencida com "jeitinho" a permitir o abuso, às vezes sem entender que o que acontece é uma violência.
No abuso sexual, a criança ao ser usada, é despertada para o sexo de maneira deturpada, ficando com marcas psicológicas para o resto da vida. O pior, é que muitas vezes quem abusa é quem tem a obrigação de protegê-la.
O abuso sexual pode se dar de várias formas: com ou sem contato físico.
O abusador geralmente ao praticar o abuso sexual toca, "mexe" na vítima.
Mas às vezes pratica o abuso distante da vítima.
O abusador quando toca a criança geralmente é sob forma de carícias, tanto beijando ou alisando em qualquer parte do corpo (inclusive nos órgãos sexuais), e chegando até a manter relações sexuais.
A vítima pode ficar grávida.
Alguns abusadores olham suas vítimas trocarem de roupa, tomarem banho, etc., Não tocam na vítima.
Outros mostram os órgãos sexuais para suas vítimas. Este tipo tanto acontece na rua, como em casa.
Alguns abusadores vêem fitas e revistas pornográficas com suas vítimas, alegando que elas precisam "aprender como se faz sexo", ele se colocando como "professor".
Às vezes chegam a manter contatos mais íntimos com a criança ou adolescente, alegando "estar ensinando", à vítima sobre sexo.
Acontece ainda com freqüência, que o abusador "paga" à criança ou adolescente (às vezes R$0,10) ou dá doces, ou outros presentinhos, para que a vítima permita que ele a toque intimamente, abuse de seu corpo de diversas formas.
Esta modalidade é mais usada nas áreas mais pobres.
Quando uma criança sofre um abuso sexual... Eu acredito que uma das coisas mais difíceis de se enfrentar é o abuso sexual de uma criança, tanto como terapeuta como pai ou mãe; nem falar então, o que está sofrendo a criança. O efeito é muito devassador porque a criança aprende como são os "seres humanos" através das experiência que têm com estes seres humanos, em geral, familiares. Um dos fatos mais aterradores é o número de crianças que são abusadas por familiares ou conhecidos da família. A nossa tendência é de pensar que gente estranha agarra a criança desprotegida e faz isso. Mas as estatísticas não sustentam esta fantasia. A verdade é que geralmente é alguém da familia: pai, tio, irmão, avô, padrasto ou algum vizinho.Tampouco é verdade que é apenas "curiosidade sexual" e que isso não deixa traumas. Eu tenho ouvido uma procissão de pessoas (homens e mulheres) que compartilham as lembranças de infância que choram ainda da dor desta violação que sofreram e os resultados disso na sua vida adulta. Ignorar os fatos não ajuda ninguém: o inimigo adora fincar seus ganchos nos segredos da nossa vida e usa suas mentiras para nos enganar e nos manipular. Ele sussurra coisas do tipo: "Ninguém vai gostar de você por causa disso." Você é suja(o)." É tua culpa - você fez algo para merecer este tipo de tratamento" e assim por diante...O que fazer quando nos damos conta que uma criança foi abusada sexualmente? A criança pode sofrer muito, mas se a situação for bem manejada, também pode se recuperar e viver uma vida tranqüila.Fale com calma com a criança. Não a assuste mais ainda. Não queremos re-traumatizá-la pelas nossas ações ou atitudes. Pergunte o que aconteceu, assegurando-a que você quer ajudá-la e por isso precisa dos fatos. É importante que ela entenda que não vai ser castigada por contar, especialmente levando em consideração que o perpetrador muitas vezes ameaça a criança com castigos se ela contar a verdade. É parte do enredo...Acredite no que ela diz. A criança não tem para que mentir sobre uma coisa assim. Como mãe ou pai, pergunte o suficiente para entender o que aconteceu e busque ajuda profissional: um pediatra que tenha experiência em lidar com crianças e um terapeuta infantil. Há terapeutas que as vezes têm uma boneca(o) com os órgaos genitais onde a criança pode mostrar o que foi que lhe aconteceu em vez de contar. É possível que a criança não tenha as devidas palavras no seu vocabulário para explicar o que aconteceu e mostrando na boneca lhe facilite a conversa.Quem sabe o mais doloroso para a criança pode ser a reação dos pais: a mãe que não acredita que o marido fez isso com a filha(o); ou uma reação rude, de fúria em relação ao que aconteceu, mas que a criança entende que é contra ela; "inspeções corporais" nas parte privadas da criança que são feitas sem sensibilidade ao que está sofrendo a criança. Já ouvi pessoas que disseram que o que aconteceu depois foi pior do que o abuso sexual.Assegure a criança que a culpa não é sua. E não é. Uma criança nunca pode ser responsabilizada pelo abuso sexual perpetrado por um adulto contra ela. Não há NADA neste mundo que possa justificar algo assim. As vezes pensam que poderiam ter feito algo para evitá-lo, mas não é verdade.Permita que a criança fale sobre isso sempre que quiser. Por ser tão doloroso para os pais, a tendência é querer evitar tocar no assunto. Mas permita que a criança fale, porque faz parte do seu processo de recuperação. Se ela precisa chorar, deixe que chorar: o "veneno" das lembranças sai pelas lágrimas.Uma das coisas difíceis de lidar na recuperação do abuso sexual é o fato de emoções ambivalentes. As vezes a única atenção que a criança recebe de algum adulta é através do abuso sexual; então ela "agüenta" essa parte por receber a outra. Também acontece que a criança pode sentir algum prazer durante a experiência de abuso sexual. Isso é normal. Quando Deus criou nossos corpos, fez que com certas partes respondessem ao toque erótico, não importando de quem vinham e de que forma. Já ouvi muitas pessoas morrerem de vergonha e culpa ao confessar que pensavam que não tinha sido abuso sexual porque tinham sentido prazer. Outro mito é que porque não houve penetração, não houve abuso. Qualquer toque indevido é abuso. Conheço casos de mulheres onde algum familiar lhe passavam a mão nas pernas ou nos órgãos genitais ou nos seios, e pensavam, "Bom, não foi abuso porque não houve penetração." Mas os sentimentos de se sentirem abusadas, violentadas ou sujas estão presentes, e coloriram toda a sua forma de relacionar com o mundo a partir de então.Se a pessoa que cometeu o abuso mora em casa, é IMPRESCINDÍVEL que sejam separados. Isso significa que os pais talvez tenham que se separar, ou tenham que separar os filhos, especialmente quando se trata de casos de adolescentes. Com crianças pequenas, elas não tem defesa contra um adulto. Precisam que os adultos a protejam. As vezes se sentem culpadas porque "papai não mora mais em casa", mas precisam entender que ele está fora porque ela precisa de proteção, e ele precisa de tratamento. Lamentavelmente, o índice de reincidência para pedofílicos (adultos que sentem atração sexual por crianças) é muito alto. Por mais que prometa que não vão voltar a fazer isso, as estatísticas e a prática ensinam o contrario. Nos Estados Unidos onde estive desenvolvendo a pratica clinica, é obrigatório por lei informar as autoridades quando há uma suspeita de abuso de crianças, quer abuso físico ou sexual. O não informar as autoridades implica em perder o direito da pratica clínica se for descoberto. O Departamento de Serviços Sociais faz uma investigação e, se comprovam os fatos, as crianças são encaminhadas a tratamento e o/a perpetrador/a são acusados e processados criminalmente. Com a Lei de Megan, também é obrigatório avisar aos vizinhos quando um comprovado perpetrador infantil vai morar em qualquer lugar, para que os pais possam saber que tem que cuidar seus filhos.Busque tratamento adequado. A psicoterapia pode ajudar muito. Oração também. Oração pela "cura das lembranças" feita de forma responsável e íntegra também pode ser muito positivo. Uma das formas de ajuda que surgiu nos últimos dez anos se chama EMDR - Eye Movement Desensitization and Re-processing (desensibilização e re-processamento através de movimentos ocultares). A tese é que quando somos traumatizados, essa lembrança, em vez de ser processada normalmente durante o sono como são as nossas lembranças diárias, não consegue ser "digerida" e fica na inconsciência até a nível neurológico. Ao imitar os movimentos oculares (ou aplicar a estimulação bilateral) enquanto a pessoa pensa na lembrança, o processamento começa de novo e a pessoa consegue finalmente digerir o fato e arquivá-lo no computador da memória. Os resultados têm sido impressionantes e há mais de 20 000 clínicos treinados nos Estados Unidos. Tendo tido a experiência pessoal de lidar com os pacientes com este tipo de tratamento, tenho visto melhoras imediatas e impressionantes. Já existem profissionais capacitados no Brasil nessa técnica. (Escreva-nos sobre indicações.)Finalmente, evite o abuso sexual dos seus filhos. Ensinem a eles que há partes dos seus corpos que são "íntimos" o que significa, "não toque". Pergunte a seus filhos de tempos em tempos, mesmo quando são pequenos se alguém os tocou de forma indevida. Ensinem pelo exemplo que há liberdade e confiança para falar dessas coisas. Há livros que podem ajudar a instruir crianças, mesmo com 3 ou 4 anos, a se protegerem. Se a criança sabe que este tipo de toque não é apropriado, pode reclamar ou fazer um "fiasco" grande suficiente para espantar o perpetrador em potencial que precisa do segredo para poder agir; ou buscar a ajuda de um adulto de confiança.
componetes:daniele santana.larissa lopes.jerfesson barreto.dailson.lucas.alvaro cerqueira.erlycley gonçalves
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